sexta-feira, abril 20, 2007

Criatividade Gramática

Esta (diz-se que) é uma redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco - Recife), e que obteve vitória em um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.

"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.

Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida.

E o artigo era bem definido, feminino, singular; era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.

Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos.

O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir.

E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.

O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro:

- Ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos.

Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo.

Ele usou de toda a sua flexão verbal e entrou com ela em seu aposto.

Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa.

Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.

Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.

Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial e, rapidamente, chegaram a um imperativo.

Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.

Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.

Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.

Ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo.

É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para comum de dois gêneros.

Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa.

Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.

Estavam na posição de primeiras e segundas pessoas do singular.

Ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisso, a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício.

Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.

Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.

Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício.

O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal.

Que loucura, minha gente!.

Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto.

Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos.

Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois.

Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva."

terça-feira, abril 17, 2007

Lições Corporativas

Lição nº 1

Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair dele e está se enxugando. A campainha da porta toca.Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas. Quando ela abre a porta, vê o vizinho Bob em pé na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Bob diz:

- Eu lhe dou 800 dólares se você deixar cair esta toalha.

Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Bob então entrega a ela os 800 dólares prometidos e vai embora.

Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto. Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:

- Quem era?

- Era o Bob, o vizinho da casa ao lado. - diz ela.

- Ótimo! Ele lhe deu os 800 dólares que ele estava me devendo?

Moral da história: Se você compartilha informações a tempo você pode prevenir exposições desnecessárias.


Lição nº 2

Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo. Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio. O gênio diz:

- Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês.

- Eu primeiro, eu primeiro - grita um dos funcionários. Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida!

Puf e ele se foi. O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido:

- Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pinas coladas!

Puf e ele se foi.

- Agora você - diz o gênio para o gerente. Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço - diz o gerente.

Moral da história: Deixe sempre o seu chefe falar primeiro.


Lição nº 3

Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:

- Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?

O corvo responde:

- Claro, porque não?

O coelho senta no chão embaixo da árvore e relaxa. De repente uma raposa aparece e come o coelho.

Moral da história: Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar sentado bem no alto.


Lição nº 4

Na África todas as manhãs uma gazela acordava sabendo que ela deveria conseguir correr mais do que o leão se quisesse se manter viva. Todas as manhãs o leão acordava sabendo que deveria correr mais do que a gazela se não quisesse morrer de fome.

Moral da história: Não faz diferença se você é gazela ou leão, quando o sol nascer você deve começar a correr.


Lição nº 5

Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade; pega um balde vazio e segue rumo as árvores fruteiras. No caminho ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras. Ao se aproximar lentamente, observa várias garotas nuas se banhando na lagoa.

Quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam:

- Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.

O fazendeiro responde: eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!

Moral da história: A criatividade é o que faz a diferença na hora de alcançarmos nossos objetivos.

sábado, abril 07, 2007

feliz páscoa

desejo que sua vida seja como um bombom sempre recheada de coisas boas que o seu talento traga muito diamante negro e ouro branco, além de muito prestígio em sua vida, e que tudo isto cause a sensação de estar em um mundy de alegrias vivendo um sonho de valsa embalado por uma serenata de amor para que todos nós, a todo momento possamos gritar: "bis"